15 setembro 2013

Qual inglês, jurídico ou não, devo utilizar e estudar: dos Estados Unidos ou o inglês britânico?

Pergunta: Qual inglês, jurídico ou não, devo utilizar e estudar: o inglês dos Estados Unidos ou o inglês britânico?
Resposta: o inglês dos Estados Unidos, de preferência.
Argumento 1: o PIB dos EUA é 6,4 vezes maior do que o PIB do Reino Unido (World Bank estimate).
Argumento 2: O PIB dos EUA corresponde a 21% do PIB mundial. O do Reino Unido corresponde a apenas 3,6%.
Argumento 3: se somar o PIB dos Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul, o total equivale a apenas 39% do PIB dos Estados Unidos.
Argumento 4: apesar do sucesso comercial da música, literatura e alguns filmes ingleses, a influência cultural, científica, tecnológica, universitária, jurídica, militar, diplomática e econômica dos Estados Unidos é assombrosamente maior, em todo o mundo.
Argumento 5: os EUA são o 2º parceiro comercial do Brasil. O Reino Unido fica em 11º.
Argumento 6: Se utilizar o inglês jurídico britânico, é provável que vários norte-americanos não entendam ou achem ‘engraçado’. Se utilizar o inglês jurídico dos EUA, todo o mundo entende perfeitamente, inclusive os ingleses.
Argumento 7: o argumento de que o inglês britânico é mais correto, bonito, culto, educado, formoso, etc. é puro preconceito linguístico, sem qualquer fundamento científico, e que beira a xenofobia.
Argumento 8: mas se mesmo assim preferir o inglês jurídico britânico, tente sempre apresentar em seu texto a “tradução” para o inglês jurídico dos Estados Unidos.
Argumento 9: não perca seu tempo estudando inglês jurídico do Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Jamaica, Nigéria, África do Sul, Libéria etc. Simplifique sua vida e use sempre o inglês dos Estados Unidos.
Argumento 10: os chineses, quando falam inglês, preferem e entendem melhor o inglês norte-americano – afinal de contas são as duas potências mundiais da atualidade.
p.s. De qualquer forma, o nosso Dicionário aborda tanto o inglês jurídico dos EUA quanto do Reino Unido.
p.s. O mesmo vale para o português jurídico: estude o do Brasil, e não o de Portugal, Angola, Moçambique, Timor Leste, etc.